Um eficaz tratamento preventivo da depressão pode estar num parque natural perto do lugar onde vivemos

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Um eficaz tratamento preventivo da depressão pode estar num parque natural perto do lugar onde vivemos

Um eficaz tratamento preventivo da depressão pode estar num parque natural perto do lugar onde vivemos.
É o que aponta um estudo liderado por investigadores das universidades de Stanford e Tulsa (EUA), e publicado na revista Proceedings da National Academy of Sciences of the United States of America.

O estudo demonstra que pessoas que caminharam regularmente 90 minutos num parque natural evidenciaram diminuição da atividade numa região do cérebro associada a um fator chave da depressão.

Gretchen Daily, co-autora do estudo e professora de Ciências Ambientais no Instituto Woods para o Medio Ambiente da Universidade de Stanford comenta que o estudo mostra que

“as caminhadas regulares em parques naturais acessíveis podem ser vitais para a saúde mental neste tempo em que vivemos rodeados por stress urbano”. Acrescenta que estes resultados “podem dar mais energia ao movimento mundial para cidades mais habitáveis e para favorecer o acesso à natureza”.

Os investigadores encontraram mudanças importantes no cérebro: a atividade neuronal no córtex pré-frontal, uma região do cérebro ativas durante o pensamento repetitivo centrado nas emoções negativas, diminuiu entre os participantes que caminharam na natureza frente aos que caminharam em ambiente urbano.

As conclusões desta investigação corroboram as de outros estudos que ligam o passeio em parques naturais à redução do risco de depressão. Em 2012, um grupo de cientistas da universidade de Stirling, na Escócia, publicou na revista Mental Health and Physical Activity um estudo que evidencia essa relação positiva. Em fevereiro de 2015, outro estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine pela equipa de Kristiann Heesch, da Universidade de Tecnología de Queensland (Austrália), mostrou que caminhadas em espaços naturais de mulheres de meia-idade com alguma forma de depressão levava-as a melhorar a sensação de qualidade vida, sentiam mais energia e mais ânimo.

Fonte para esta notícia: artigo publicado no Proceedings of the Natural Sciences Academy of the United States of America em 14 de julho de 2015

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