Neste tempo do covid-19, quando caminhamos numa mata ou à beira-mar ou num caminho pedonal na cidade, devemos ou não usar máscara? Estamos avisados de que o uso da máscara é imperioso em qualquer área com risco significativo de exposição à transmissão de gotículas. Uma loja, uma farmácia, uma sala de aula, um restaurante ou mesmo a sala de espera de um serviço de saúde são lugares em que esse risco de propagação é alto. O ar livre sem alta densidade de ocupação humana tem o benefício do espaço. Mas tem outros riscos.
Quando o andar a pé envolve algum esforço, a respiração mais intensa implica expelir mais gotículas, portanto, a possibilidade de mais vírus à solta no ar. Benjamim Levine, professor de Medicina Interna, Cardiologia e Ciências do Exercício na Universidade do Texas e fundador do Institute for Exercise and Environmental Medicine (IEEM), deixa, a quem caminha nestes espaços amplos, a liberdade de opção, mas apenas desde que se caminhe sozinho, não haja qualquer cruzamento com outras pessoas e que não haja quem apareça em proximidade inferior a cinco metros.
As recomendações do Professor Benjamim Levine passaram por uma entrevista na NPR, a rádio pública dos EUA.
A máscara é uma demonstração de nosso respeito pelos outros. A menos que tenhamos a garantia de não haver alguém muito perto, o melhor é usá-la.